Por que a elite é esquerdista e coletivista

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#AlexandrePorto #Coletivistas #Elitistas

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Esquerdistas enxergam a sociedade com base em coletivos, como classes sociais, gêneros e raças. Com base no coletivismo, a sociedade é explicada pelas relações e conflitos entre coletivos.
Como a esquerda une ambas as ideologias do coletivismo e do igualitarismo, isso resulta na defesa de que coletivos sejam igualitários, seja em oportunidades, ou em resultados. Dessa forma, a esquerda se preocupa em identificar as diferenças entre estes coletivos, buscando identificar alguns grupos como privilegiados, e outros como oprimidos para, em seguida, propor medidas políticas e ideológicas para "corrigir" essa desigualdade. Esses grupos oprimidos são conhecidos popularmente como "minorias". No entanto, para que ações sejam tomadas para corrigir a desigualdade entre grupos, é preciso tratar indivíduos de grupos diferentes forma diferente. Por exemplo, boa parte da esquerda defende cotas para minorias em universidades. Isso significa que um indivíduo que pertence a uma minoria é aceito na frente de outro considerado "privilegiado", mesmo tirando uma nota menor. Isso é feito usando o poder coercitivo do estado, que é o monopólio da força física. Ou seja, para que a esquerda consiga tomar medidas na direção da igualdade entre grupos, ela precisa discriminar entre indivíduos desses diferentes grupos. A lei precisa se aplicar de forma diferente para um indivíduo do "grupo opressor" e para outro do "grupo oprimido". Não se pode garantir, ao mesmo tempo, a igualdade do indivíduo perante a lei e a igualdade entre grupos, seja de oportunidade ou resultados.