Fraude eleitoral em Itupeva

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Justiça condena mulher que ameaçou e acusou servidores de cartório por fraude em urnas eletrônicas nas Eleições de 2022
O caso aconteceu no dia 24 de setembro de 2022, em Itapeva (SP), uma semana antes do primeiro turno das eleições presidenciais. Conforme decisão, publicada na sexta-feira (16), Camila Vasconcelos foi condenada por em mais de R$ 50 mil por provocar desordem no processo eleitoral.
Por g1 Itapetininga e Região
18/12/2023 13h58 Atualizado há um ano

A Justiça condenou por desordem a mulher que ameaçou e acusou servidores do Cartório Eleitoral de Itapeva (SP) por fraude nas urnas eletrônicas. O caso aconteceu no dia 24 de setembro do ano passado, uma semana antes do 1º turno das Eleições de 2022. A sentença foi proferida na última sexta-feira (16).

Conforme decisão, Camila Vasconcelos teve a pena de um mês e 15 dias de prisão em regime semiaberto, além de multa, convertida em prestação pecuniária no valor de 30 salários mínimos. Incluindo danos morais coletivos e custas processuais, ela deverá pagar mais de R$ 50 mil.

Segundo denuncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), Camila infringiu o artigo 296 do Código Eleitoral, ao promover desordem no Cartório Eleitoral da cidade, que funciona desde 2014 no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Mobiliário de Itapeva (Sinticom) - o espaço, segundo a Justiça Eleitoral, é alugado desde 2014 devido à alta demanda de equipamentos no cartório da cidade.

De acordo com o juiz Fábio Tironi, a atitude da moradora promoveu desinformação entre os eleitores, além de ter impactado na vida dos trabalhadores, que sofreram com medo, coação e abalo emocional. Ainda conforme a sentença, um dos servidores se afastou das atividades após ameaças de ataques a bomba.

Ameaças e acusações
Conforme o boletim de ocorrência, os funcionários preparavam as urnas que foram usadas nas Eleições 2022. Nesse procedimento padrão da Justiça Eleitoral, é feita a inserção nas urnas dos nomes e informações dos candidatos e, depois, a lacração do equipamento. O processo todo é aberto ao público para conferência.

Durante o trabalho, os agentes do Cartório Eleitoral foram surpreendidos por Camila Vasconcelos, que estava em um grupo de apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), candidato posteriormente derrotado, e gravou parte do ocorrido com um celular.

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