Comentário sobre a entrevista com o Arcebispo C. M. Viganò sobre a Igreja do Anticristo /Parte 2/

3 months ago
23

Este vídeo também pode ser visto aqui: https://vkpatriarhat.org/pg/comentario-vigano-2/

Inscreva-se para receber os boletins informativos do PCB https://bit.ly/3S5BcWx

O Arcebispo Carlo Maria Viganò continua a esclarecer o grave problema da existência da Igreja Profunda de Bergoglio.
Arcebispo C. M. Viganò: Mas a Igreja Profunda não se manifesta oficialmente como tal, porque perderia imediatamente o seu poder sobre os fiéis. O seu objetivo é fazer com que as pessoas aceitem não tanto e não apenas esta ou aquela mudança de doutrina, de moral, de liturgia, mas a própria mudança, isto é, a ideia de uma revolução permanente segundo a qual o ensinamento da Igreja deve mudar e até contradiz-se de acordo com diferentes épocas e contextos culturais. Uma vez que a Igreja Profunda tenha conseguido que este princípio seja aceitado, poderá agir em todas as frentes, contradizendo o que a Igreja ensinou até o Vaticano II.
Comentário do PCB: O Arcebispo Viganò mostra que a mentalidade Católica deve ser mudada para aceitar-se que a Igreja deve passar por mudanças constantes. Não se deve perguntar: “Por que tal mudança?” ou objetar que os dogmas são imutáveis, que sem eles a Igreja não é a Igreja e que a salvação não pode ser confundida com a condenação. Não se admite tal diálogo. Os pilares existenciais fundamentais são alterados de forma autoritária. A aceitação do princípio da mudança, isto é, da ideia de uma revolução permanente, é a base para a autodestruição da Igreja Católica pelos maçons. A mudança de paradigma consiste em realizar a unidade completa com o espírito do mundo, isto é, com o arquiteto diabólico que faz da Igreja Católica o seu instrumento de rebelião contra Deus. Os Católicos iludidos que continuarem apegados a Bergoglio ganharão a sua recompensa eterna no inferno e lançarão uma maldição sobre as nações.
O Cardeal Besungu é um exemplo disso. Quando tentou intermediar a aceitação da ideologia LGBTQ na África através da traição à Igreja, começou com a manipulação estratégica no Sínodo de Outubro. Ele disse que o Senhor ainda não nos mostrou qual deveria ser agora a nossa relação com as pessoas LGBTQ. Besungu, em unidade com Bergoglio, serve um senhor diferente, mas continua a mascarar-se diante do povo da África como se fosse Deus quem exige uma mudança de atitude em relação ao pecado escandaloso. Vendo que a atmosfera na África poderia levar à separação do arqui-herege Bergoglio e à salvação da Igreja, como cabeça de todos os bispos africanos, ele estrategicamente finge não aceitar a bênção da sodomia nesta fase. Na verdade, ele está preparando o terreno em etapas para pressionar pelo oposto.
Na verdade, a única mudança constante que deve ocorrer na Igreja é o constante arrependimento. O homem, devido à sua pecaminosidade, tende a acreditar em mentiras e deve mudar constantemente o seu pensamento de acordo com os padrões do Evangelho (Mc 1,15) e assim retornar continuamente a Deus. Mas esta mudança necessária e constante não é desejada pelos seguidores da pseudo-igreja. Em vez disso, mudam os dogmas e as leis de Deus. Por trás de tal mudança não está o Espírito Santo, mas o espírito do Anticristo. É uma mudança suicida que leva à morte temporal e eterna. A pseudo-igreja ocupa a Igreja Católica e atua sob a sua bandeira para seduzir nações inteiras e mergulhá-las e ao mundo inteiro na destruição. Esta trágica realidade foi corajosamente trazida à luz pelo Arcebispo Viganò.
Arcebispo C. M. Viganò: Os fiéis e clérigos que não têm consciência deste engano continuam a pertencer à Igreja Católica, é claro, tal como teriam pertencido à Igreja de cem anos atrás.
Comentário do PCB: O Arcebispo Viganò leva em conta a realidade de que existem fiéis e clérigos que não têm consciência do engano dentro da Igreja e guardaram a fé, recebida dos pais e avós, na qual vivem e morrem. No entanto, o Arcebispo continua explicando a situação daqueles que conscientemente se consideram membros da chamada Igreja conciliar.
Arcebispo C. M. Viganò: Aqueles que se consideram membros da “Igreja conciliar” teriam sido condenados como hereges há cem anos e, portanto, não podem ser considerados ainda hoje como estando em comunhão com a Igreja Católica.
Comentário do PCB: O Arcebispo prossegue apontando o paradoxo da sobreposição de duas entidades antitéticas – a Igreja e a anti-igreja:
Arcebispo C. M. Viganò: O paradoxo é que a cabeça da “Igreja conciliar”, que é herético e apóstata, também pode ser considerado Pontífice da Santa Igreja Católica Romana, e usurpar de Nosso Senhor a voz de Sua Esposa para desonrá-la e ao Próprio Jesus Cristo.
Aqui também temos uma sobreposição de duas entidades – Igreja e anti-Igreja – na mesma Hierarquia, e é isso que constitui o “golpe de mestre de Satanás” que o Arcebispo Lefebvre denunciou desde o início.
Comentário do PCB: Esta situação de sobreposição de duas entidades – Igreja e anti-igreja – é realmente muito grave. Isto porque aqueles que hoje não conhecem o engano serão amanhã magistralmente levados a aceitar os novos paradigmas. Aprenderão então que temos, por assim dizer, um deus com os pagãos, ou começarão ingenuamente a pensar que já é possível abençoar os sodomitas. Gradualmente, este espírito de mentira e morte, que reina através de Bergoglio, mudará o pensamento Católico. Por isso é tão necessário encontrar sacerdotes e leigos que tenham a coragem de se separarem a si mesmos de acordo com a verdade conhecida. Ao fazê-lo, estabelecerão um precedente salvador, mesmo que sejam rotulados de cismáticos e apóstatas pela seita de Bergoglio.
Mas se tais heróis não forem encontrados, então mesmo os sinceros perderão gradualmente a sua fé salvadora em virtude da santa obediência à falsa autoridade. Hoje, os bispos e os padres são mais culpados do que as pessoas comuns, porque já têm a oportunidade de se juntar ao verdadeiro arcebispo católico, Carlo Maria Viganò. Se a essa altura não estivessem corretamente orientados, através dele receberam agora uma análise precisa do estado da Igreja, que até um incrédulo pode compreender.
Jornalista: O senhor diz em sua nova declaração que “a Hierarquia Conciliar… pertence a outra entidade e, portanto, não representa a verdadeira Igreja de Cristo”, enquanto no passado falou sobre “a co-presença de duas entidades em Roma: a Igreja de Cristo foi ocupada e eclipsada pela estrutura conciliar modernista, que se estabeleceu na mesma hierarquia e usa a autoridade dos seus ministros para prevalecer sobre a Esposa de Cristo e nossa Mãe”. O senhor sustenta agora que a “Hierarquia Conciliar” está completamente separada da Igreja Católica? Além disso, quem o senhor considera parte da “Hierarquia Conciliar”?
Arcebispo C. M. Viganò: A “igreja conciliar” é doutrinaria, moral e liturgicamente separada da Igreja Católica, mas ao mesmo tempo a sua hierarquia autodenomina-se Católica e, como tal, exige obediência dos fiéis da verdadeira Igreja. Esta hierarquia não representa a verdadeira Igreja de Cristo, mas pretende representá-la, porque se dela se separasse oficialmente, não poderia mais valer-se da autoridade da verdadeira Igreja e teria que agir como qualquer outra seita herética. O modernismo, seguindo a estratégia típica das seitas maçônicas, ensinou os seus emissários a esconderem-se, para chegarem sem serem perturbados aos postos de comando.
Comentário do PCB: O Arcebispo explica que a autoridade da Igreja tem sido abusada por uma hierarquia que não pertence à Igreja de Cristo porque tem doutrinas modernistas que são usadas pelos maçons. O Papa São Pio X chamou o Modernismo de fossa de todas as heresias.
Arcebispo C. M. Viganò: São Pio X, por meio de uma organização férrea e valendo-se de fiéis colaboradores, conseguiu erradicar esta “fossa de todas as heresias”, mas esta recuperou forças assim que o sistema de defesa desejado pelo Santo Pontífice foi primeiro enfraquecido por ingenuidade e depois deliberadamente cancelado por aqueles que deploravam os “profetas da destruição”, tal como os “teóricos da conspiração” são hoje rotulados. O propósito é o mesmo daqueles que inspiraram e financiaram o pacifismo: desarmar o adversário para poder conquistá-lo sem resistência. O inimigo conseguiu, de fato, apoderar-se de todas as fortalezas que a Hierarquia culposamente deixou desprotegidas.
Comentário do PCB: O Arcebispo Viganò mostra que a estrutura da Igreja, que no passado serviu a Deus e à salvação das almas, foi incorporada depois do Concílio Vaticano II num sistema que trabalha para a autodestruição da Igreja. Muitos bispos, por exemplo na África, ainda não têm consciência disto. É necessário, portanto, começar a ver a dura realidade. O Concílio Vaticano II marcou um ponto de viragem! E hoje, a Igreja Católica foi literalmente transformada através de Fiducia supplicans numa anti-igreja da Nova Era. A hierarquia que hoje se submete ao herege público e à sua agenda, ou seja, ao anti-evangelho sodomita, não está conduzindo os fiéis à salvação, mas através de um abuso de obediência está conduzindo-o à condenação.
Arcebispo C. M. Viganò: O último reduto que ainda resta depois do período pós-conciliar – o da sacralidade da vida – é hoje colocado em grave perigo pela presença de notórios abortistas neomalthusianos entre os membros da Pontifícia Academia para a Vida (que desempenhou ou ainda desempenha papéis importantes em organizações abertamente hostis à Igreja Católica) e pela admissão à Comunhão de líderes políticos pró-aborto — pense, por exemplo, em Joe Biden e Nancy Pelosi.
O vergonhoso silêncio dos bispos americanos e da própria Santa Sé sobre a inclusão, pela Administração Biden, dos movimentos pró-vida na lista das organizações terroristas deixa-nos horrorizados.
Comentário do PCB: O Arcebispo mostra as consequências destrutivas nos Estados Unidos usando o exemplo da perseguição aberta ao movimento pró-vida, que paradoxalmente foi rotulado de organização terrorista. Ele aponta para o vergonhoso silêncio dos bispos americanos e da atual chamada Santa Sé sobre este crime.
Arcebispo C. M. Viganò: O problema, portanto, não é se estamos na Igreja, mas sim se aqueles que usurpam a sua autoridade para demolir a Igreja fazem parte da Igreja. São eles que devem ser expulsos – não nós! Eles não fazem parte da Igreja cuja autoridade usurparam; portanto, eles não têm o direito de fazer o que fazem e não podem de forma alguma exigir obediência dos fiéis.
Comentário do PCB: O Arcebispo conclui sublinhando que aqueles que hoje atuam como autoridade da Igreja são, pelo contrário, precisamente aqueles que não pertencem à Igreja e devem ser expulsos. Eles não fazem parte da Igreja de Cristo. Confrontado com a trágica realidade de que a autoridade usurpante está expulsando aqueles que representam a verdadeira autoridade de Deus e da Igreja de Cristo, o Arcebispo salienta que estes apóstatas não têm o direito de exigir obediência dos fiéis.
O Arcebispo Carlo Maria Viganò deixou clara a verdade sobre a Igreja Profunda e o Estado Profundo durante o mês passado em sua declaração e entrevista subsequente. Prelados moralmente corruptos traem Cristo conscientemente como Judas. Ao usurparem a autoridade, em união com o arqui-herege que ocupa a Sé de Pedro, estão arrastando as almas pelo caminho da destruição eterna. É chegada a hora! Nenhum bispo ou padre tem mais desculpa, depois do discurso do Arcebispo Viganò, para não saber da traição organizada dentro da Igreja. Tudo começou com o Vaticano II. Chegou a hora de nos separarmos de Bergoglio, que segura a bandeira do arco-íris do Anticristo. Fiquemos sob a bandeira de Cristo, sustentada pelo fiel arquipastor Carlo Maria Viganò!

+ Elias
Patriarca do Patriarcado Católico Bizantino

+ Metodio OSBMr + Timoteo OSBMr
Bispos Secretários

26 de Julho de 2024

Loading comments...