A incrível Cerejeira do Japão | Japan's incredible Sakura | JV Jornalismo Verdade

1 year ago
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As cerejeiras, a incrível árvore rosa. Árvore nativa de muitos países asiáticos, inclusive Japão, Coreia e China. O Japão tem uma grande variedade de cerejeiras (sakura), com bem mais de 200 cultivares. No Japão, a sakura também simboliza as nuvens dado que elas desabrocham em massa, além de serem duradouras metáforas da natureza efêmera da vida,[3] um aspecto da tradição cultural japonesa que é frequentemente associado com a influência budista,[4] e que é encarnado no conceito de mono no aware (saudade da beleza que passa).[5] A associação da sakura com mono no aware remonta ao estudioso do século XVIII Motoori Norinaga. A transiência das flores, sua extrema beleza e rápida morte, foi frequentemente associada com a mortalidade;[3] por esta razão, sakura tem um rico simbolismo, e são bastante usadas na Arte japonesa, mangá, animê, e filmes, assim como durante apresentações musicais pelo efeito ambiente. A banda Kagrra, que é associada com o movimento visual kei, é um exemplo desse último fenômeno. Há pelo menos uma canção popular, originalmente feita para tocar com shakuhachi (flauta de bambu), intitulada "Sakura", e várias canções j-pop. A flor é também representada em todo tipo de produtos no Japão, inclusive kimonos, materiais de papelaria, e peças para cozinha e mesa. A sakura é um amuleto de boa sorte e é também um emblema de amor, afeição e representa a primavera.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a sakura foi usada para motivar o povo japonês, para acender um espírito nacionalista e militarista dentre a população. Pilotos japoneses pintavam-nas nas laterais dos seus aviões antes de embarcar numa missão suicida, ou chegariam a levar ramos da árvore consigo.[6] Uma sakura pintada na lateral de um bombardeiro simbolizava a intensidade e a efemeralidade da vida; desta forma, a associação estética foi alterada de tal modo que a queda das pétalas de sakura veio a representar o sacrifício dos jovens em missões suicidas para honrar o imperador.[6] O governo chegou a encorajaro povo a acreditar que as almas dos guerreiros abatidos eram reencarnadas nas flores.

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