🔴 A Geração Z no Candomblé - Live#99

1 year ago
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Se vê por aí na internet muitas críticas sobre o que os mais jovens estão fazendo ou para onde estão levando o Candomblé. E por isso vamos falar o que a Geração Z está fazendo e qual a importância de se compreender a Geração de novos sacerdotes das religiões de matriz africana.
E no final vou deixar 5 dicas de como melhor lidar com a Geração Z em prol do Candomblé.
- O Candomblé é uma religião formada no Brasil através do processo de adaptação dos cultos africanos originários que aportaram por aqui durante a Diáspora Africana.
- E quando falamos sobre isso estamos falando de séculos atrás, de processos de resistência, reinvenção, adaptação e sobrevivência.
- Quando falamos da geração Z, estamos falando da geração que está começando a pegar as rédeas na atualidade do Candomblé.
- Não são ainda os maiores líderes do Candomblé, mas alguns já são sacerdotes conhecidos, respeitados e que, principalmente, estão nas mídias influenciando outros sacerdotes e principalmente, pessoas que estão começando a conhecer as religiões afro.
- Nesse processo de transformação do Candomblé pela Geração Z há muitas críticas.
- Mas precisamos compreender que houve, está havendo e sempre haverá esse processo de transformação.
- Eu que sou da **Geração Y** ou **Millenials** posso dizer que o Candomblé que pratico, vejo e vivencio não é o mesmo Candomblé dos meus agbás, pois o Candomblé já mudou.
- E por que seria diferente com essa nova geração?
- Para entendermos as mudanças precisamos entender essa nova geração que está agora na liderança de muitas roças e terreiros de Candomblé e Umbanda.
- A principal característica da Geração Z é o domínio das novas tecnologias e pela urgência e multiplicidade de interações realizadas num universo particular, individual e, por vezes alheio ao ambiente e às relações interpessoais de primeira hora.
- A diversidade de mídias disponíveis, a velocidade no tráfego de informação, a interatividade no ambiente virtual e o uso cotidiano dessas tecnologias influenciam seu comportamento.
- Tudo isso imprimindo polivalência, agilidade e curiosidade.
- Eles não conheceram o mundo sem a internet.
- As prioridades dessa geração são outras, como trabalhar com hobby, ou seja, com que gosta. Não ter trabalho
- Compreender melhor a visão de mundo, preferências e forma de enxergar as coisas dessa novas gerações nos ajuda a passar o Candomblé de uma forma que eles mesmo sejam vetores de transmissão de tradição e de tradicionalidade.
1. O primeiro passo é sabermos responder os porquês. Pois são sedentos por conhecimento.
2. Temos que trazer lógica litúrgica, com explicações de origem, história, tradição, itans, etc.
3. Termos que ter paciência e também que estudar para sabermos responder com mais embasamento, senão ficaremos para trás e outros farão nosso papel falando qualquer coisa.
4. Temos que aprender a trazer uma motivação cultural, social e lógica para as coisas. Com valores interpessoais, sociais, culturais e históricos.
5. Eles gostam de autonomia, não gostão de viver dependendo do mais velho para fazer o que para eles é o simples e o básico.

#Gen-z #GenZ #GeraçãoZ #Candomblé #TomOloore #HistoriandoAxé

00:00 Introdução da Live
05:21 Início da Live
12:51 A Geração Z no Candomblé

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