Partido Comunista Chinês gasta bilhões em propaganda e desinformação

A China comunista gasta bilhões de dólares todos os anos em campanhas de propaganda e desinformação para influenciar a opinião pública a favor do Partido Comunista Chinês. É o que aponta um novo relatório do governo americano.

O documento afirma que Pequim propagou táticas de controle de informação na América Latina, e em paralelo, promoveu regras digitais autoritárias rapidamente adotadas por outros países, e assim seus ecossistemas de informações se tornaram mais receptivos à propaganda, desinformação e pedidos de censura por parte da China. O que poderia levar a uma contração pronunciada da liberdade de expressão em todo o planeta.

Veículos de mídia da China comunista já firmaram acordos com a TV Cultura, a Empresa Brasil de Comunicação, O Grupo Globo e o Grupo Bandeirantes.

Documentos públicos da justiça americana mostram que entre novembro de 2016 e abril de 2022, a “Folha da Manhã”, que é dona da Folha de São Paulo, recebeu pelo menos 588.000 dólares do China Daily, e, entre 2017 e 2018, a editora globo recebeu pelo menos 109.000 dólares de entidades ligadas ao partido comunista chinês, o PCCh. Ambos veículos publicaram informes favoráveis à China nesses períodos.

*Trecho da reportagem do China em Foco que foi ao ar em 05.10

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