O QUE PENSAR DE MONSTROS? (PARTE 5)

1 year ago
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Texto: JORGE LUCIO DE CAMPOS

A palavra "monstro" tem uma origem intrigante que remonta ao latim clássico. Ela deriva do termo latino "monstrum", que se refere a um sinal ou prodígio divino. No entanto, a natureza exata desse sinal era frequentemente ambígua, podendo ser interpretada tanto como um presságio favorável quanto como um aviso sombrio.

A palavra latina "monstrum" também estava associada a algo que era fora do comum, anormal ou que desafiava a compreensão humana. Isso incluía não apenas fenômenos naturais incomuns, mas também criaturas estranhas que não se encaixavam nas categorias normais da fauna conhecida. Nesse sentido, o termo "monstrum" começou a ser associado a seres grotescos, criaturas lendárias e, eventualmente, a seres terríveis ou monstruosos.

Com o passar do tempo, a palavra "monstro" evoluiu em diferentes línguas e contextos culturais, adquirindo nuances específicas em cada uma delas. A ideia de algo que causa medo, estranheza ou horror se tornou uma característica central da palavra. Ela passou a ser usada para descrever não apenas criaturas mitológicas, mas também pessoas ou coisas que eram consideradas fora do comum de maneira negativa.

Portanto, a etimologia da palavra "monstro" nos lembra da fascinante interseção entre linguagem, cultura e a natureza humana de tentar compreender o desconhecido e o inexplicável. A palavra encapsula a dualidade entre maravilha e medo, curiosidade e repulsa, que permeiam nossa relação com o desconhecido e o extraordinário.

Público-alvo: interessados em filosofia e cinema, especialmente, em história da filosofia e teoria do cinema.

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