🚨CUIDADO! Novas tecnologias facilitam o ROUBO de CARROS

1 year ago
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Olimpio Araujo Junior
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Com a evolução dos carros para se tornarem mais modernos e conectados, surge o desafio de proteger a indústria automotiva e os consumidores contra roubos e invasões que podem resultar em acidentes graves. Mesmo carros acessíveis já estão incorporando tecnologias avançadas. Os veículos elétricos e híbridos, em particular, estão se transformando em computadores móveis. Alguns modelos possuem complexas redes internas, comparáveis a servidores corporativos, interconectados com outros carros e a internet. Contudo, essa conectividade os tornou alvos suscetíveis para uma nova categoria de criminosos: os hackers.

Contrariando a expectativa, a tecnologia embarcada nos veículos está, paradoxalmente, facilitando a vida de criminosos, que nem precisam ser especialistas em tecnologia para causar estragos. Eles podem adquirir ferramentas facilmente pela internet ou no mercado clandestino. A pergunta chave é: como esses criminosos atuam e como podemos salvaguardar nossos veículos?

Este vídeo explora as principais táticas utilizadas pelos ladrões, destacando algumas soluções já implementadas pela indústria e sugerindo medidas para proteção. Uma das primeiras abordagens desses ladrões modernos é relativamente simples e direcionada aos carros da Hyundai e da Kia, que possuíam uma falha de design descoberta por hackers.

A técnica conhecida como "USB Hack" explora uma vulnerabilidade de design nesses veículos. Após arrombarem o carro, os ladrões conectam um dispositivo USB à coluna de direção, efetivamente realizando uma "ligação direta" no estilo dos velhos tempos para ligar a ignição. Essa prática ganhou popularidade graças a um grupo de jovens ladrões de carros em Milwaukee, EUA, apelidados de Kia Boyz, que se tornaram famosos no TikTok. As fabricantes Hyundai e Kia responderam com uma atualização que exige a presença da chave de aproximação no carro para ligá-lo, mas carros sem essa atualização permanecem vulneráveis.

Outra tática crescente é a invasão das chaves de aproximação, eliminando a necessidade de inseri-las em fechaduras ou ignição. Essas chaves transmitem sinais para emparelhar com o carro, permitindo o destravamento automático. Embora conveniente, essa constante transmissão de sinal é explorada por ladrões. Antigamente, era necessário apertar um botão no chaveiro para destravar e, depois, usar a chave para ligar o carro. Os ladrões conseguiram clonar o código transmitido pelas primeiras chaves por aproximação. Para reforçar a segurança, as novas chaves adotaram códigos únicos para destravamento.

Criminosos também desenvolveram uma abordagem que usa dois dispositivos para criar uma ponte eletrônica entre as chaves e o carro. Um dispositivo induz o carro a enviar um código digital, usado para verificar as chaves, para um cúmplice próximo ao proprietário, que então retransmite o sinal. Quando a chave responde, o dispositivo próximo ao veículo a destrava. Após ligar o carro, os ladrões não conseguem reiniciá-lo quando o motor é desligado. Os dispositivos necessários para esse roubo estão disponíveis na internet.

Montadoras buscam mitigar esses ataques, exigindo que a chave esteja dentro do carro para ligá-lo, mas milhões de veículos ainda são vulneráveis. Outra estratégia comum é hackear as redes do veículo, conhecidas como redes CAN, criadas para dispositivos veiculares se comunicarem. No entanto, elas carecem de segurança, deixando carros à mercê de hackers. Ladrões exploram a rede CAN para alcançar os computadores controladores do motor. Eles podem clonar códigos de chaves por aproximação e até acessar o diagnóstico do carro por portas físicas ou conexões sem fio.

Ao enviar mensagens falsas para enganar o veículo, os ladrões podem desativar o sistema imobilizador, ganhar acesso e partir com o carro. Além disso, o sistema de informação e entretenimento, muitas vezes subestimado em termos de segurança, pode ser uma porta de entrada para ataque. Invasores podem inserir códigos maliciosos através desse sistema, afetando componentes como o motor.

Evitar essa potencial epidemia de roubos e pedidos de seguro requer medidas de segurança. Dicas incluem trancar o veículo, não deixar chaves próximas, estar atento a comportamentos suspeitos e manter o software atualizado. As medidas de proteção são similares às adotadas para telefones e computadores.
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