Entrevista Warshipper...

1 year ago
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Salve Resistência,nossa entrevista de hoje é com a banda Warshipper,que tem o conceito de grotesco surgiu na história da arte ainda na Roma antiga durante a Renascença. Porém, talvez, nunca tenha existido outra linguagem capaz de expressar tão bem o conceito de arte grotesca do que o death metal. Não obstante, são em tempos sombrios, como o atual, em que o grotesco exerce protagonismo perante o belo. De forma que é chegado, então, o momento do Warshipper assumir-se protagonista nesse movimento de música extrema no Brasil e no mundo.
Formado em 2011, o Warshipper nasceu constituído de muita experiência, afinal, reúne em seu line-up um ex-Bywar, Renan Roveran (guitarra/vocal), e um ex-Zoltar, Rodolfo Nekathor (baixo/vocal), além de outros dois exímios músicos, Rafael Oliveira (guitarra) e Roger Costa (bateria). Até aqui lançaram dois álbuns, “Worshipper of Doom” de 2015, e “Black Sun” de 2018, e um single, “Atheist”, de 2019. Em termos de palcos, já fizeram dezenas de shows expressivos, alguns ao lado de atrações internacionais como Warrel Dane (RIP), Enthroned, Besatt, entre outros. Ademais, no ano passado, realizaram uma de suas mais importantes empreitadas: uma bem-sucedida turnê europeia que contou com 10 shows em sete países: Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Áustria, Eslováquia e República Tcheca.
De volta aos estúdios, o Warshipper registrou aquele que pretende ser o seu mais importante álbum até aqui: “Barren…”. Terceiro álbum cheio do quarteto, “Barren…” foi gravado no Casanegra Studio em São Paulo/SP sob produção de Rafael Augusto Lopes.
“Barren…” é o primeiro disco conceitual do Warshipper e, de acordo com Renan Roveran, sugere a definição de esterilidade sob uma perspectiva social.
“O disco retrata, através de leituras distintas, a perspectiva estéril dos sujeitos diante de predefinições de padrão de normalidade que são impostas pelas sociedades em suas mais diversas facetas, seja por questões de gênero, raça, orientação sexual, dependência química ou mesmo condição emocional/mental. Ao nos propormos à desconstrução de tais padrões, em diversos níveis, nos depararmos com essa dolorosa realidade: uma visão inóspita quanto à felicidade e sensação de valor. A vida é cruel, traumática, e quanto mais compreensão disso temos, mais negativa é a perspectiva. Estéril, de fato”.
Embora possa ser considerado um disco conceitual, “Barren…” explora o tema com pluralidade, de forma que cada música pode ser resolvida individualmente.
“Todos temos nossas dores, traumas e sofremos com o impacto da sociedade em que estamos introduzidos, porém, há determinados grupos que são vítimas de uma segregação condicional estúpida e que sem dúvida estão mais expostos aos flagelos das imposições de nossos sistemas sociais, políticos e religiosos. E assim como a desconstrução subjetiva, a empatia é uma das principais ferramentas para nos sensibilizarmos com estas causas e vencermos, juntos, os desafios herdados do meio em que fomos criados”.

-Formação:
Renan Roveran:(Vocal/Guitarra)
Theo Queiroz:(Guitarra)
Rodolfo Nekathor:(Baixo/Vocal)
Roger Costa:(Bateria)

Quero muito agradecer ao Renan e á todos os integrantes da banda pela entrevista e oportunidade de mostrar o trampo deles aqui no canal, muito obrigado.
Todos os links das redes sociais e onde encontrar o som dos caras, incluindo o meu Instagram na descrição do vídeo e TMJ.

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