Controle por Lira de CPMI do 8 de janeiro indica acordão entre esquerda e direita

Mais poderoso homem do país, com quem ninguém quer brigar em Brasília, Arthur Lira articulou toda a composição do comando da CPMI dos atos de 8 de janeiro, à direita e à esquerda.

Escolheu o aliado Arthur Maia para a presidência e negociou com o senador David Alcolumbre, por cima do presidente Pacheco, a indicação da senadora Eliziane Gama para a relatoria.

Vetou os principais nomes do Senado para o cargo, os dos senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, do poderoso MDB. E até dentro da esquerda, a participação como membro do extremista Lindberg Farias.

Convenceu as lideranças da esquerda e da direita de que era preciso fazer uma composição de moderados. Com o que sugere que há uma acomodação e um acordão a caminho, para que a comissão de tantos culpados de lado a lado não chegue a lugar algum.

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