Nos tempos de Jesus | Part 02 | In The Times of Jesus | JV Jornalismo Verdade

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Nos tempos de Jesus | Part 02 | In The Times of Jesus | JV Jornalismo Verdade
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Saiba como era a vida no tempo de Jesus. Há dois mil anos Jesus trabalhou, comeu, dormiu, conversou e se divertiu em uma época e em um lugar específicos, com costumes e tradições próprios. Dois mil anos atrás, um homem chamado Jesus foi sentenciado à morte e crucificado em uma colina nos arredores de Jerusalém. No terceiro dia, acreditam mais de 2 bilhões de cristãos, ele ressuscitou para subir aos céus – evento comemorado todos os anos no domingo de Páscoa. Este homem se intitulava o "Filho Unigênito de Deus". Fez milagres para que creiam no que Ele falava. Foi morto e ressuscitou, cumprindo as promessas dos Profetas que haviam preditos sobre ele. Segundo a fé cristã, Jesus ressuscitou por ser Deus feito homem. Como era de esperar, esse aspecto divino deixou na sombra seu lado humano. Mas o fato é que Jesus trabalhou, comeu, dormiu, conversou e se divertiu em uma época e em um lugar específicos, com costumes e tradições próprios.
A Galileia, onde Jesus nasceu, integrava o Império Romano, que abrangia todo o entorno do Mediterrâneo, incluindo partes da Europa, da África e da Ásia, somando 50 milhões de habitantes.
Principais cidades, Roma 1 milhão de habitantes, Alexandria 700 mil, Antióquia 300mil.
Augusto era o imperador quando Jesus nasceu. Ele foi sucedido por Tibério. É a efígie deste governante que Jesus observa em uma moeda, em uma passagem do Novo Testamento: "Dai-me um dinheiro para o ver. E eles lho trouxeram. Então disse-lhes: De quem é esta imagem e inscrição? Responderam-lhe: De César. Então, respondendo Jesus, disse-lhes: Dai, pois, o que é de César a César, e o que é de Deus, a Deus".
A Judeia foi conquistada pelos romanos em 63 a.C e virou um reino semi-autônomo. Quando o rei Herodes morreu, o território foi dividido entre seus três filhos: Felipe (leste do Rio Jordão), Arquelau (Judeia, Samaria e Idumeia) e Herodes Antipas (Galileia). Arquelau revelou-se tão brutal que foi deposto. Seu reino foi convertido em província, sob os cuidados de um governador romano. Na época de Jesus, esse governador era Pôncio Pilatos. Jerusalém é a principal cidade da Judeia, com 25 mil habitantes, recebia 100 mil peregrinos para festas como a Páscoa. Sua importância devia-se ao Templo, uma colossal construção que ocupava um quinto da cidade e era o centro do judaísmo. Jesus foi levado ali oito dias depois de nascer, para que seus pais fizessem a oferenda obrigatória de um casal de pombos. N Galileia, três idiomas eram amplamente usados na Palestina, conforme o contexto: Aramaico: Língua que se aprendia na primeira infância e se usava no dia-a-dia e em família. A estrutura das frases e o vocabulário de Jesus indicam que ele pregava nesse idioma.
Hebraico: Idioma litúrgico judaico, que as crianças aprendiam na escola da sinagoga, estudando as escrituras. Pelo conhecimento dos textos da Torá, Jesus sabia hebraico.
Grego: O Império Romano tinha dois idiomas, latim e grego. A oriente, o grego era a língua franca, com papel semelhante ao que o inglês tem hoje, sendo usado em documentos e contratos legais. Permitia falar com gente de todas as regiões. Os pais queriam que seus filhos o aprendessem, para subir na vida. Essa foi provavelmente a língua que Jesus usou ao falar com Pilatos. Jesus nasceu nos confins do império, na Galileia, um reino de 200 mil habitantes. Por estarem fora da Judeia, galileus como Jesus eram tidos pelos outros judeus como broncos e caipiras. A Galileia não era árida e rochosa como outras terras da região. Ali havia muita chuva e se produziam cereais, azeite de oliva, vinho e frutas.
Nazaré, o Novo Testamento relata a pergunta feita por um homem chamado Natanael quando lhe contaram de que povoado vinha Jesus: "Pode algo bom sair de Nazaré?". Nazaré era pouco mais do que uma aldeia, segundo algumas fontes com não mais de 20 casas, a 115 quilômetros de Jerusalém. Jesus prometeu retornar, cumprindo a segunda promessa sobre Ele, inaugurando um novo tempo para Deus. É o que toda a fé cristã aguarda desde então.

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