Encontro Mensal do Nictheroy no Sam´s Club em Niterói - RJ

Minutagem
00:00 - Introdução
00:15 - Arte do Evento
00:18 - Imagem aérea do evento
03:14 - Presidente do Nictheroy Veículos Antigos Alexandre Almeida
05:38 - Otávio Sampaio proprietário do Escort XR3 Fórmula 1991
08:36 - Bruno proprietário do Chevette Júnior 1991
11:21 - Gerson Lessa proprietário da DKW 1964
15:20 - Rodrigo Santiago proprietário do Fusca 1969
18:10 - Olavo proprietário do Jeep 1973
22:42 - Roque proprietário do Fusca 1983
25:40 - Recado final do Dilson Redinger

No dia 2 de abril, entusiastas de carros antigos se reuniram para o Encontro Mensal do clube Nictheroy. Este encontro, que acontece todos os meses, é um lugar onde os amantes de carros antigos podem compartilhar suas paixões e admiração pelos modelos clássicos que marcaram época.

Os participantes do encontro exibiram com orgulho seus veículos, que incluem modelos raros, clássicos e até mesmo alguns carros personalizados. O evento proporcionou uma oportunidade para conversar com outros donos de carros antigos, compartilhar histórias e até mesmo trocar dicas sobre restauração e manutenção.

O Nictheroy Clube de Veículos Antigos é conhecido por promover a preservação da história automotiva, e este encontro mensal é uma prova do compromisso dos membros com essa missão.

Se você é um amante de carros antigos, certamente vai querer participar do próximo Encontro Mensal do clube Nictheroy. Este evento é uma oportunidade única para apreciar a beleza e a história dos modelos clássicos de carros, além de conhecer outras pessoas com a mesma paixão.

O evento aproveitou para homenagear os 50 anos da produção do Dodge Polara, premiando o modelo Dodge 1800 ano 1974 do Alberto Junior.
No ano de 1971 a Chrysler consolidou a sua linha de produção com o Dodge Dart e planejava entrar no mercado de carros pequenos-médios. A partir do modelo Hillman Avenger GT comercializado na Inglaterra e Estados Unidos, o modelo foi adaptado às condições nacionais. Uma grande mudança foi no motor original de 1500, modificado para funcionar dentro das características da gasolina nacional, com isto, sofreu uma modificação no curso dos pistões e o motor foi transformado em 1800 . O modelo foi rebatizado de Dodge 1800 e apresentado no VIII Salão do Automóvel, em novembro de 1972.

Mas as maiores modificações em relação ao Avenger inglês foram o desenho do interior (revestimentos de porta, painel, volante de direção, manopla de câmbio, bancos), das lanternas traseiras e da grade dianteira - específicas para o modelo brasileiro, além da oferta somente de carroceria com 2 portas (o Avenger inglês oferecia versões 2 e 4 portas) para atender à preferência do consumidor brasileiro nos anos 70.

Devido à pressa com o projeto, no lançamento apresentou vários problemas de qualidade. Com o tempo, a mecânica foi melhorada e os defeitos corrigidos, novas versões foram lançadas, o motor ganhou novo carburador e houve aumento de potência para 82 cv.

Este pacote de melhorias foi apresentado ao público pela Chrysler do Brasil em 75 no lançamento da linha 76, quando então foi atribuído o nome Polara (então utilizado até o encerramento da produção). Ainda no Salão do Automóvel de 1975 a Chrysler do Brasil apresentou um conceito de uma versão perua do Polara 4 portas, mas que não entrou em produção devido razões econômicas.

Em 1976 a Chrysler do Brasil e o CTA (Centro Técnico Espacial) apresentaram o primeiro protótipo de motor movido a álcool, montado em um Polara. Em 1977 foi eleito Carro do Ano pela Revista Autoesporte. Em 1977 para 1978 o Polara ganhou nova frente com dois grandes blocos ópticos quadrados, novas lanternas traseiras e o brasão de Leão presente na grade frontal.

Em 1979 o Polara passou a ofertar transmissão automática opcional ao câmbio manual de 4 marchas. Nesse mesmo ano a Volkswagen adquiriu o controle da Chrysler no Brasil. Em 1980 a Chrysler do Brasil relançou a versão de luxo (L) e lançou a última versão do Polara, intitulada GLS (Gran Luxo Sport). A versão GLS era uma variante esportiva equipada com diversos avanços tecnológicos para a época como carburador miniprogressivo de corpo duplo, sistema de ventilação com aquecedor, rádio toca-fitas, antena elétrica e pneus radiais entre outros mimos.

A partir de 1981 a Volkswagen encerrou a produção dos Dodge Polara, Dodge Dart, Dodge Magnum e o Dodge Le Baron, deixando em produção somente os caminhões Dodge. Dessa forma a fabricação de automóveis da linha Dodge no Brasil foi encerrada em 1981 e a fabricação dos caminhões Dodge no Brasil foi encerrada em 1984, sendo que os caminhões Volkswagen usaram durante muito tempo o chassi Dodge.

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