Dallagnol lembra que Lula sumiu com presentes para denunciar hipocrisia da esquerda

Acusado de omissão no caso da apreensão das joias da Arábia Saudita que seriam para Michele Bolsonaro, o deputado e ex-procurador Deltan Dallagnol escreveu excelente artigo na Gazeta do Povo, na sexta-feira (10/3/23)

Ele defende a presunção de inocência de Bolsonaro, como a esquerda defendeu para Lula, e acusa de hipocrisia essa mesma esquerda que passou pano para Lula e Dilma, quando eles desapareceram com objetos de valor recebidos em presentes.

Conta como o ministro das Minas e Energia Bento Albuquerque tentou mais de uma vez dar “destino adequado” às joias, conforme as leis, junto ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica da Presidência e lembra:

— Uma auditoria técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) demonstrou que Lula e Dilma incorporaram ao acervo público apenas 2,11% dos presentes recebidos, meros 15 itens. Lula recebeu 568 e incorporou ao patrimônio da União apenas 9. Dilma recebeu 144 e incorporou somente 6.

Denuncia:

— É o “punitivismo” seletivo típico daqueles que antes se chamavam de “garantistas”, mas que se tratava simplesmente de defensores de seus corruptos de estimação.

E cobra:

— E as joias, quadros e itens de luxo que foram incorporados ao acervo privado de Lula e Dilma? E quanto aos bens públicos que desapareceram e que ninguém sabe onde estão até hoje? Têm algo a dizer? Acham que houve crime e devem ser condenados? Vão pedir investigações? CPI? Ou vão aplicar aquele antigo ditado: “Aos amigos do rei as benesses da lei, aos inimigos os rigores da lei”?”

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