PORQUE HÁ GIGANTES NOS MAPAS ANTIGOS DA AMÉRICA DO SUL?

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A existência de gigantes aqui é confirmada. Isso foi escrito em uma carta à Academia Francesa de Ciências em 1766 pelo Dr. Matthew Matty, o secretário da British Royal Society.

Ele estava se referindo à confirmação de gigantes no extremo sul da América do Sul pelo explorador inglês John Byron. Mas relatos de gigantes nesta parte do mundo remontam há mais de dois séculos. Vamos para raremaps.com para dar uma olhada em um mapa especial.

Este é um mapa 1544 das Américas de Sebastian Munster. Há recursos interessantes neste mapa. Um deles são as palavras latinas ”Regio Gigantum”, isso se traduz como “região dos gigantes”.

Este mapa não está sozinho. Se pesquisarmos o termo gigantes, representações de gigantes aparecem na mesma região. Gigantes certamente não vivem aqui hoje. Então, quem eram esses gigantes? E o que aconteceu com eles?

Os primeiros avistamentos por europeus desses gigantes foi em 1520, por Ferdinand Magellan e sua tripulação em sua circunavegação do mundo.

Magellan foi morto antes de voltar para a Espanha, mas o assistente dele, Antonio Picafeta escreveu isso: "Um dia vimos um homem nu de estrutura gigante na praia dos portos dançando, cantando e jogando poeira na cabeça.

Quando o gigante ficou na nossa presença e dos capitães generais, ele admirou-se muito e fez sinais com um dedo levantado para cima, acreditando que viemos do céu. Ele era tão alto que chegávamos apenas à cintura dele e ele era bem proporcionado”.

Magellan chamou esses gigantes de pentágonos. Enquanto Picafeta nunca explicou as razões de Magellan para o nome, há muito se supõe que “Pata’ veio da palavra portuguesa e espanhola do mesmo nome.

Embora ele possa ter tomado o nome de uma figura literária em um romance espanhol do início do século XVI. De qualquer maneira, o nome acabou pegando e a região ficou conhecida como Patagônia, que tem o significado de “terra dos pés grandes”.

Magellan supostamente capturou dois gigantes para levar de volta à Espanha e provar sua existência. Mas como Magellan e a maioria de seus homens, os gigantes não sobreviveram à jornada e aparentemente seus restos mortais foram eliminados.

Mas não importava se havia provas tangíveis. Os registros espanhois começaram a aparecer nos mapas. Em 1579, o senhor, capelão do navio de Francis Drake, Francis Fletcher, também escreveu sobre o encontro de nativos muito altos em sua circum navegação: ‘Homens em altura e grandeza tão extraordinários que não têm comparação com qualquer um dos filhos dos homens neste dia no mundo”. Mas ele alegou que eles eram um pouco mais baixos do que o que o espanhol havia descrito.

Ele colocou o mais alto com cerca de 2,3 metors de altura. Embora mais curtos, esses relatórios em inglês apenas pareciam confirmar a existência dos gigantes. Talvez os ingleses simplesmente não tenham visto o mais alto deles.

Nativos altos que poderiam ser descritos como gigantes continuaram a ser relatados ao longo do final do século. Em 1587, o explorador inglês Thomas Cavendish relatou pegadas de gigantes na região.

E o companheiro de Cavendish, Anthony Knivet afirmou, ter visto gigantes vivos com 13 palmos ou 3 metros de altura e um cadáver que era ainda mais alto.

Antes da virada do século, dois capitães holandeses escreveram sobre encontros com esses gigantes. Um disse que eles tinham 3 metros de altura e outros quase com 3,5 metos, mas apenas o que ele chamava de tribo Terminan eram tão altos.

Ele afirmou que as outras tribos da região eram de estatura média. No século XVIII, os relatórios foram misturados.

Alguns relatos dizem que havia de fato gigantes, enquanto outros disseram que eram mais altos que os europeus, mas não podiam ser descritos como gigantes.

A Patagônia continuou a ser rotulada em mapas no século 18, embora suas representações com gigantes em mapas tenham-se tornado menos comuns, o que provavelmente pode ser atribuído a mudanças de estilo.

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