Chapada Diamantina 1 - Mucugê

1 year ago
44

Saímos de casa, no Rio, para ir à Chapada Diamantina, visitar três cidades, e voltar pela costa, para conhecer novas praias e rever outras.
Do Rio de Janeiro a Mucugê são 1.400 km. Fizemos em três dias.
A estrada é quase toda em pista única, bem esburacada.
O Jimny desempenhou bem, nossa velocidade média é de 100 km/h.
Chegando em Mucugê, achamos linda a cidade.
Ficamos na pousada Encanto da Roça, da Tia Jô, muito simpática.
Caminhamos pela cidade.
Visitamos a igreja, que é muito linda, toda de pedra bruta.
Fomos ao Parque Municipal de Mucugê – Sempre Viva. Fica a uns 10km da cidade.
Sede toda construída sobre as pedras, grande, vários funcionários de nível superior, simpáticos e agradáveis, explicam sobre o tipo de vegetação local, geologia etc.
Dali se anda 1,6 km e se chega ao rio com cachoeiras, ótimo para banho.
Estava muito quente. Voltamos quando o sol estava para se por.
Depois de um banho fomos ao Beco da Bateia, um restaurante grande, muito agradável e bem servido. Só tem petiscos e pizzas. Tudo o que comemos estava uma delícia.
Dia 04 – Mucugê
Fomos caminhar para outro lado da cidade.
Passamos por uma casa com uma senhorinha, cumprimentamos e ela nos convidou para visitar sua casa, bem pobre, mas muito arrumada. Ela e a Adriana conversaram bastante, serviu café quentinho no fogão à lenha, ofereceu rosquinhas, nos mostrou a casa e o quintal e contou um pouco da história de sua vida.
Dia 05 – Igatu
Fomos a Igatu, cidade pequena de garimpo, quase toda de pedra, bem preservada. Fica a uns 30 minutos de Mucugê, estrada de terra, depois estrada de pedra que fez o Jimny pular muito.
Estacionamos, andamos um pouco e entramos em uma mercearia para a Adriana tomar um café. Achamos lá a cachaça Serra das Almas, que conhecemos no Beco da Bateia.
Conversamos bastante com o dono da mercearia – Mazinho de Igatu ou Índio – muito bom papo, ele deu a dica para visitarmos a Gruna do Brejo, escavação na pedra de onde eram extraídos diamantes. Fomos a pé, não era longe, mas o sol era muito quente, como tem sido todos os dias na Chapada.
Na chegada da Gruna há uma casa do administrador, ex-garimpeiro bem idoso. Fomos fazer a visita com um rapaz que é o guia, chamado Juquinha, e que ia contando a história do local. Entramos na gruna, caverna escavada com explosivos pelos empregados do garimpo.
Em muitos trechos era preciso abaixar para passar, inclinando o corpo para contornar pedras. Difícil imaginar como os empregados saíam por ali com caixas de pedras nas costas.
Depois de andar um bom trecho chegamos a um salão espaçoso e com pé direito alto, e dali subimos mais um trecho chegando a outro salão, esse com uns 20 metros de pé direito. Nos salões o guia acendia uma quantidade de velas, sempre reproduzindo a iluminação da época.
Quando saímos o guia nos deixou na saída da gruna e seguiu em frente. Ficamos um tempo no lago que margeia a entrada, com águas muito cristalinas e frescas.
Depois que retornamos para Igatu, fomos ao mirante de onde se vê toda a cidade e onde há um cruzeiro que é avistado da cidade. A vista é muito bonita.
Na volta, visitamos o Museu Vivo do Garimpo, já bem próximo a Mucugê.
Fomos recebidos por um funcionário que cuida do local, ele mesmo filho e neto de garimpeiros.
Vimos as ferramentas para extração de diamantes e todos os instrumentos e maquinismos usados para a lapidação, que é um processo de incrível precisão e delicadeza. Ficamos bastante tempo ouvindo as histórias.
Dia 6 – Cachoeira das Andorinhas
Nesse dia fomos à Cachoeira das Andorinhas, bem próxima da cidade. Segundo um folheto que consultamos, a caminhada para lá era tranquila, mas não foi bem assim. O sol estava muito quente e o caminho era muito pedregoso, com muitas pedras soltas e valas, subidas e descidas onde se tem que usar as mãos.
A cachoeira é bem bonita e dava um bom banho, apesar de estar com pouca água. A água é cor de coca cola.
Ficamos bastante tempo na água, refrescando o corpo.
A volta foi mais tranquila. Chegamos à pousada torrados.
Dia 6 – Poço Azul
Partimos com o tempo bem nublado, sendo que o Poço fica realmente bonito com sol.
O caminho para lá tem uns 100 km.
Chegando lá compramos as entradas, mas a espera era de duas horas. Resolvemos visitar o Olho d’Água, que fica a uns 3 km de distância.
Para chegar lá é preciso atravessar o Rio Paraguaçu.
O Olho d’Água é uma lagoa com águas claras e muitos peixes pequenos. O pessoal fornece máscaras e snorkel, exploramos a lagoa e vimos o que tinha para ver.
De volta ao Poço Azul já estava na nossa vez. É mesmo muito bonito. Ainda pegamos um tempo com sol, que passa por uma abertura na pedra e ilumina as águas azuis e claras. Exploramos todo o trajeto.
Amanhã iremos visitar o Cemitério Bizantino, que fica na periferia da cidade, e depois seguir para Caeté Açu.
* * * * * * * * * *
Música: At The Shore - The Dark Contenent - MacLeod. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Fonte: http://incompetech.com/music/royalty-free/index.html?isrc=USUAN1100770

Loading comments...