Padre João Clímaco de Alvarenga Rangel (1799 / 1866)

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Nasceu na Vila do Querimado, em Vitória, capital do Estado do Espirito Santo, hoje Município da Serra, ES, a 30/03/1799.

Foi professor de Filosofia em sua cidade, onde poetou, quando moço, tendo Afonso Cláudio assinalado que " seus cantos patrióticos, seus hinos à amizade e às crianças, seus trenos aos desalentados da vida, impreterivelmente, são subjetivistas; são antes transportes dos estados do espírito, sínteses psicológicas, do que transmissão de impressões recebidas do contato externo".

Falta-lhes a nota popular, a expressão de viver das massas anônimas, suas aspirações e tendências; falta-lhes, ainda, o sainete lirista inerente ao ambiente brasileiro, o vigor do colorido nativista; daí o esquecimento em que caiu o poeta para os seus conterrâneos, cuja única consagração póstuma consistiu em lhe darem o nome a uma das praças de sua cidade natal, onde o poeta teve a residência e o berço.

João Clímaco, também advogado, quando ainda estudante do curso jurídico, elegeu-se deputado geral em 1833. Orador sacro de projeção mesmo fora de sua província, orou na Capela Imperial, na Corte, onde o padrão de pregadores se afinava por Monte Alverne.

Defendeu, em Vitória, os escravos presos em decorrência da Insurreição do Queimado episódio que ficou gravado, para sempre, nas páginas da história do Espírito Santo, abandonando, em seguida, a vida parlamentar, em que se notabilizara.

Faleceu em Vitória, a 22/07/1866.

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