A LENDA DE OXUMARÉ - UMBANDA BRASIL 🪘🪘🪘

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A LENDA DE OXUMARÉ - UMBANDA BRASIL

A Umbanda é uma religião brasileira que combina vários elementos das religiões africana, indígena e cristã, mas não é definida por elas. Fundada no início do século 20 na cidade de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro no sudeste do Brasil, em conjunto com movimentos religiosos como Candomblé, Catolicismo e Espiritismo. É considerada uma "religião brasileira proeminente" que combina o catolicismo, as tradições africanas de Orissa e a espiritualidade indígena.

O dia 15 de novembro é visto pelos torcedores como a data do surgimento da

Umbanda, e entrou em vigor no Brasil em 18 de maio de 2012 pela Lei 12.644.

Em 8 de novembro de 2016, Umbanda foi inscrita na Lista do Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro por decreto, após pesquisa do Instituto do Patrimônio Humanitário do Rio de Janeiro (IRPH).

A LENDA DE OXUMARÉ

Em uma terra distante da água salgada , existe um reino mágico chamado África , onde os seres humanos vivem em harmonia com a natureza . Alguns deles são considerados deuses e fazem parte da seita iorubá . Esses deuses também eram chamados de orixás , e cada um tinha um símbolo associado à natureza . Neste artigo vamos falar sobre Ossumaré, o senhor de Ika , o rei de Jaja , o príncipe das cores , a primeira Bárbara da Terra , a serpente que controla o mundo . Seus símbolos são a cobra (Dã) e o arco-íris (iká) . Seus metais são prata e ouro. Seu domingo é terça-feira. Suas cores são amarelo e preto ou verde e preto .
Oxumaré viveu no antigo Dahomé (que depois passou a se chamar Mahi), e era filho do rei da Estola das Cores Brilhantes e de Nanã (Senhora do Barro). Era forte, muito ágil e possuidor de grande sabedoria, porém, não tinha grandes bens materiais. Por isso foi trabalhar para o rei de Oyó, chamado Xangô (Sangô). As funções de Oxumaré em Oyó eram recolher as chuvas que caíam na Terra e retorná-las para as nuvens, e dirigir as forças que produzem o movimento. Esse trabalho ficava mais fácil quando ele se transformava em serpente. Ele envolvia a Terra para que não se separasse, pois seria uma grande catástrofe caso isso acontecesse . Quando Oxumaré assumia a forma de serpente , ninguém sabia dizer se era uma serpente macho ou fêmea, o que lhe dava segurança para disfarçar e fugir de alguns inimigos que entravam em seu caminho. Oxumaré usava periodicamente a versão macho da serpente, quando era chamado de Becém; outras vezes, quando assumia as características femininas, era chamado de Freqüém. Esses nomes, no entanto, variam de acordo com a nação em que o orixá esteja sendo cultuado, a exemplo de Keto, que é Oxumaré e Ewá Oxumaré proporcionava riqueza e prosperidade às pessoas, mas nunca recebia nada das mesmas. Os seus feitos correram mundo e, um dia, chegaram aos ouvidos do rei Olofim, da aldeia Ifé, que logo se interessou em conhecê-lo.
Olofim, ao ver o poder de Oxumaré, passou a explorar também seus serviços, consultando-o três vezes por semana. Oxumaré sabia decifrar os sonhos com precisão e clareza e tinha também o dom da visão, o que lhe permitia prever o futuro. A fama de Oxumaré foi ouvida pela rainha Olocum, que resolveu chamá-lo para saber o que poderia ser feito para curar o seu filho, que, nas fortes crises que tinha, rolava no chão como se fosse um animal e, às vezes, sobre fogareiros em brasa, como se estivesse possuído. Oxumaré viu aquela triste cena, mas não se apavorou. Cuidou do infante com tanto zelo e carinho, que o mesmo ficou curado. A rainha ficou tão satisfeita, que, para agradecer, deu a Oxumarê muitos presentes e cobriu-lhe com o mais belo e mais puro azul existente em seu reino.
Autoria: Igmar D'Oxumaré. Igmar D’Oxumaré é dofona da Casa de Paulo de Odé (Ilê Axé Alaketu Odé Issambo), localizada em Campinas, São Paulo.
(Fonte-web:http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=6191&id_noticia=666)

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