A política elege os piores, e você não deveria se esquecer disso

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Indivíduos que se classificam como “liberais”, geralmente, depositam uma grande fé no estado - por mais que eles não assumam isso. Para eles, o ideal, na política, é buscar a eficiência, a melhor utilização dos recursos públicos para bem atender as necessidades da nação. É preciso encontrar o perfeito equilíbrio entre o tamanho e o poder do estado e a liberdade econômica da sociedade: o estado não deve nem ser muito grande, nem inexistente. Em algum ponto entre esses extremos, se esconde a chave para o sucesso de um país.

É por isso que esses mesmos liberais vivem batendo na tecla de que é necessário escolher bem os candidatos em quem iremos votar. “É preciso escolher certo”, eles dizem - e esse “certo” significa optar por um indivíduo que se considere um “gestor”, ao invés de “político”, que economize verbas de gabinete e que procure, a todo custo, a tal “eficiência estatal”. E esse, para mim, é o grande erro dos liberais: acreditar que, em algum momento, a política possa nos garantir o progresso e a eficiência econômica.

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