A PRISÃO TEMPORAL (Física e Literatura)

Em sua crônica “Não ameis à distância” o cronista adverte sobre as dificuldades do relacionamento à distância:

“Mas uma carta leva dias para chegar; ainda que vibrando, cálida, cheia de sentimento, quem sabe se no momento em que é lida já não poderia ter sido escrita? A carta não diz o que a outra pessoa está sentindo, diz o que sentiu na semana passada...”

Há aqui um princípio físico semelhante ao do segundo postulado da teoria da relatividade especial de Einstein! Trata-se do postulado da constância da velocidade da luz, no qual ele alega que a luz viaja a uma velocidade constante e finita em relação a todos os referenciais inerciais. Isso significa que vivemos aprisionados em uma máquina do tempo.

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# FONTES E LEITURAS COMPLEMENTARES:
- Crônica "Não ameis à distância" (Rubem Braga)