E se aprendêssemos a honrar a nossa ancestralidade no dia a dia?

E se a gente aprendesse a honrar nossa #ancestralidade no dia-à-dia?

Na verdade, a maioria das culturas populares ancestrais são baseadas em princípios que também guiam o #desenhoecológico e as #agroflorestassucessionais.

As #agroflorestas sucessionais que tem conquistado o Brasil e o mundo ensinando as pessoas a produzir alimentos, madeira e fibras em sistemas diversificados e multiestratificados que regeneram os lugares onde as implementamos, também não teriam sido sistematizados sem que entendêssemos primeiro como os povos tradicionais manejavam suas florestas produtivas.

No desenho ecológico estudamos como integrar #sistemasdemoradia, água, saneamento e produção de forma que o excedente ou resíduo de um seja o alimento do outro e são essas ligações de benefício mútuo que caracterizam um desenho com bom biomimetismo.

Em ambas essas áreas são as complementaridades que nos ensinam que embora exista competição na natureza, a resiliência e o sucesso dos sistemas e espécies está na cooperação.

Em ambos os casos também, a linha se quebra se não honramos ao mesmo tempo as pessoas do passado e as do presente, a sucessão ecológica que tornou possível produzir um alimento nutritivo e a saúde do território que permite essa continuação.

Honrando a ancestralidade no presente, ficamos mais humildes para vivermos na presença.