Condenados (Demo)

Essa é a versão acústica e demo de uma canção minha sobre .

Letra:

Pela janela se observam
Estrelas bailando um tango
Minhas narinas de repente despertam
É o perfume da madrugada que alerta:

Há perigos nas ruas!

Me levanto bruscamente do sofá
Frigidamente vou observar pelo parapeito
Sirene desvairada que esperneia
Pela calçada correm os que perceberam

Que alguma coisa saiu de lugar

Uma luz brilhante incendeia a escuridão
É um foguete inesperado que decola aos céus
léguas daqui
E ninguém sabe o que vai ser de você ou de mim
Nesse caos planejado para
ser o nosso fim

Os postes de luz não iluminam
Celulares tal qual velas
Rezas, súplicas e suspiros
O som dos vidros que se quebram

Cuidado por onde anda

Gritos de horror, gritos de loucura
Funk carioca pré-apocalíptico
Batuque de uma semiautomatica
Ketchup que espirra para o alto

Cheio de carne podre no ar

Uma luz brilhante incendeia a escuridão
É um foguete inesperado que decola aos céus
léguas daqui
E ninguém sabe o que vai ser de você ou de mim
Nesse caos planejado para
ser o nosso fim

Gemidos agudos de prazer explícito
Gemidos agudos de dor sem censura
Contramão, contratempo, contra tudo...
Nada mais a favor de ninguém

Será que esse é o fim do mundo?

O dia que não houve julgamento
O dia em que todos foram condenados
E eu, tácito, fumei um cigarro e esperei
Subitamente, a porta bateu

A porta bateu e eu ignorei
A porta bateu e eu ignorei...
A porta bateu e pela janela eu pulei
A porta bateu e eu pulei...
Do sétimo andar, pela janela, eu
A porta bateu e eu ignorei,
depois, pela janela do sétimo andar eu pulei.

Voz: Guilherme Cardoso
Letra: Guilherme Cardoso
Violão: Guilherme Cardoso

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