πš…π™Έπ™°π™Ήπ™°πš 𝙽𝙾 πšƒπ™΄π™Όπ™Ώπ™Ύ Γ‰ π™Ώπ™Ύπš‚πš‚π™Έπš…π™΄π™» 𝙲𝙾𝙼 𝙰 πšƒπ™΄π™²π™½π™Ύπ™»π™Ύπ™Άπ™Έπ™° π™°πšƒπš„π™°π™»? - π™³π™Ύπ™²πš„π™Όπ™΄π™½πšƒΓπšπ™Έπ™Ύ

2 years ago
5

πš…π™Έπ™°π™Ήπ™°πš 𝙽𝙾 πšƒπ™΄π™Όπ™Ώπ™Ύ Γ‰ π™Ώπ™Ύπš‚πš‚π™Έπš…π™΄π™» 𝙲𝙾𝙼 𝙰 πšƒπ™΄π™²π™½π™Ύπ™»π™Ύπ™Άπ™Έπ™° π™°πšƒπš„π™°π™»? - π™³π™Ύπ™²πš„π™Όπ™΄π™½πšƒΓπšπ™Έπ™Ύ

Nada no mundo Γ© mais fΓ‘cil do que viajar no tempo. Espere cinco minutos, e vocΓͺ terΓ‘ se movido tΓ£o longe para o futuro. Γ‰ atΓ© possΓ­vel chegar lΓ‘ mais rΓ‘pido; de acordo com a relatividade especial, observadores em aceleraΓ§Γ£o experimentam a passagem de menos tempo entre dois eventos do que observadores em queda livre.
A verdadeira excitaΓ§Γ£o surge, no entanto, com a possibilidade de viajar para trΓ‘s no tempo, um marco da ficΓ§Γ£o cientΓ­fica. Vale a pena perguntar se tal jornada Γ© consistente com as leis da fΓ­sica. No espaΓ§o-tempo absoluto da mecΓ’nica newtoniana, a resposta Γ© um "nΓ£o" definitivo. O tempo newtoniano marcha incansavelmente para a frente.
Na relatividade especial, no entanto, a noΓ§Γ£o de tempo Γ© um pouco mais flexΓ­vel; relΓ³gios transportados por diferentes caminhos podem medir diferentes intervalos de tempo decorridos. Mesmo em tais circunstΓ’ncias, no entanto, os viajantes ainda estΓ£o se movendo localmente mais lentamente do que a luz, e consequentemente movendo-se inevitavelmente para o futuro.
A relatividade geral preserva esse recurso β€” movimento local em velocidades abaixo da da luz β€” Γ  medida que os observadores se movem ao longo de caminhos temporizadores. A curvatura do espaΓ§o-tempo, no entanto, introduz a possibilidade de deformar a geometria global para permitir o que sΓ£o chamados de "curvas temporais fechadas", caminhos que se cruzam no passado. Γ‰ simples encontrar soluΓ§Γ΅es para as equaΓ§Γ΅es de Einstein que contenham curvas temporitas fechadas. Como um exemplo simples, pegue o espaΓ§o vazio de Minkowski e identifique todos os pontos espaciais no momento t1 com os pontos correspondentes no momento t 2, para produzir um espaΓ§o-tempo cilΓ­ndrico no qual as partΓ­culas em repouso se movem em loops temporΓ’nicos.
A noΓ§Γ£o de curvas temporizares fechadas no mundo real Γ© difΓ­cil de conciliar com nossa compreensΓ£o intuitiva da causalidade. Talvez se possa encontrar soluΓ§Γ΅es globais para a relatividade geral incorporando curvas temporΓ’ndeas fechadas. Estas, na verdade, seriam mΓ‘quinas do tempo. Mas pode ser impossΓ­vel construir tal sistema em uma regiΓ£o local do espaΓ§o. Os teoremas nessa linha foram provados por Frank Tipler na dΓ©cada de 1970. Tipler assumiu que a densidade de energia nunca foi negativa e mostrou que curvas fechadas nunca poderiam surgir em uma regiΓ£o local sem tambΓ©m criar uma singularidade. Isso foi reconfortante, pois poderΓ­amos esperar que tanto a singularidade quanto as curvas temporais fechadas estivessem escondidas atrΓ‘s de um horizonte de eventos (embora isso nΓ£o fosse parte da prova).
O interesse em viagens no tempo foi revigorado hΓ‘ pouco mais de uma dΓ©cada pela descoberta de novos tempos espaciais contendo curvas fechadas do tempo: uma soluΓ§Γ£o de buraco de minhoca descoberta por Michael Morris, Kip Thorne e Ulvi Yurtsever, e uma soluΓ§Γ£o com duas cordas cΓ³smicas paralelas descobertas por J. Richard Gott. O espaΓ§o-tempo do buraco de minhoca requer densidades de energia negativas, enquanto as curvas temporΓ’ndeas fechadas no espaΓ§o-tempo da corda cΓ³smica nΓ£o se originam em uma regiΓ£o local. Ambas as soluΓ§Γ΅es sΓ£o, portanto, consistentes com os resultados de Tipler, e esses modelos estimularam pesquisas sobre a possibilidade de viajar no tempo em condiΓ§Γ΅es mais gerais.

Loading comments...