Poesia que Pensa − Lendo FRANZ KAFKA (parte 2)

3 years ago
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3) Ariel, Sylvia Plath.

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4) Cristal, Paul Celan.

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5) Poemas, Wislawa Szymborska.

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6) Poesia Completa, Mario de Sa-Carneiro.

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7) O tempo adiado e outros poemas, Ingeborg Bachmann.

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8) Elos líricos: poemas e prosa a grandes poetas, Marina Tsvetáeva.

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Poesia que Pensa − Lendo FRANZ KAFKA (parte 2)

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FRANZ KAFKA nasceu em 3 de julho de 1883, na República Tcheca. Foi um escritor de língua alemã e um autor de romances e contos, reconhecido como um dos escritores mais influentes do século XX. Ele é conhecido pelo estilo de escrita, e temas e padrões de alienações e brutalidade física e psicológica. Nas suas obras eram presentes conflitos entre pais e filhos. Os seus personagens tinham missões aterrorizantes, como labirintos burocráticos e transformações místicas. Em português, o autor ficou conhecido pelo termo “kafkiano”, o qual remete a algo complicado, labiríntico e surreal, como as situações que estão em suas obras.

Infelizmente, o autor não publicou muitos livros. Ele não terminou nenhum de seus romances maiores e queimou cerca de 90% da sua obra literária, grande parte durante o período em que viveu em Berlim. As obras que foram publicadas, com exceção de algumas cartas escritas em tcheco, foram escritas em alemão. E o pouco que foi publicado em vida, não chamou muita a atenção do público.

De família judaica de classe média, Kafka tinha fluência em alemão e tcheco, mas considerava o alemão como a sua língua materna. Durante a infância viveu de modo solitário, por conta da dedicação de seus pais ao negócio da família, um comércio de artigos e roupas de fantasia. Por conta disso, ele e seus irmãos foram criados por um grupo de governantes e serventes.

Tinha uma relação difícil com o seu pai, que ficou evidente em “Carta ao Pai” (1952). Nessa obra, ele se queixava por ter sido afetado pela autoridade do pai e pela sua personalidade exigente. Ele também descreve a sua mãe, como uma pessoa quieta e tímida. Na maioria de suas obras, a figura de seu pai teve uma influência significante em sua escrita.

Judeu, por muitas vezes distanciou-se da sua religião e da vida judaica. Formou-se em direito. Posteriormente, conseguiu emprego em uma companhia de seguros. Iniciou sua carreira como autor, escrevendo contos quando tinha tempo livre.

Em 1915, foi convocado para o serviço militar na Primeira Guerra Mundial, mas os seus patrões conseguiram adiar o seu alistamento, pois acreditavam que o seu trabalho era importante na empresa. Mais tarde, ele tentou se alistar novamente, mas foi impedido por problemas de saúde, que foram associados a tuberculose.

Em 1918, o Instituto de Seguros, o seu atual emprego, afastou-o de suas atividades por conta da doença, que na época não tinha cura. Kafka gostava de se comunicar por meio de cartas, com a família, namoradas e amigos. Ele escreveu inúmeras delas, posteriormente, sendo algumas publicadas.

Em 1912, pensou em cometer suicido pelo menos uma vez. Já em 1917, foi diagnosticado com tuberculose. Veio a falecer em 3 de junho de 1924, na Áustria. Ele estava internado em um sanatório, perto de Viena. A causa de sua morte foi por conta da fome, uma vez que a condição da garganta dele fez com que a atividade de comer se tornasse dolorosa.

Seu corpo encontra-se sepultado no Novo Cemitério Judeu, em Žižkov. Kafka não era famoso, e só se tornou reconhecido depois de sua morte.

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O Canal Poesia que Pensa é dedicado à literatura moderna e contemporânea (com ênfase nos grandes nomes da poesia ocidental. Nele, leio trechos de poemas e outras peças literárias que dizem respeito, direta ou indiretamente, à condição de crise que todos vivemos hoje assim como aos seus efeitos e consequências em nossas mentes e corações.

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Meu nome é JORGE LUCIO DE CAMPOS. Sou ensaísta, poeta e professor de Filosofia e Artes da UERJ. Possuo ainda os seguintes canais no YouTube: 1) Rock Progressivo e Experiência Estética; 2) Rock Psicodélico e Experiência Underground; 3) Sofocine: Filosofia e Cinema; 4) A Arte e o Século XX; 5) A Máquina do Poema; e 6) Theatrum Philosophicum: Filosofia e YouTube.

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