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Vários cantos de Bigodinho ao ar livre
O Bigodinho é uma ave de porte pequeno, possuindo o corpo mais delgado, dando-lhe um aspecto delicado. Sua plumagem é branca e preta, o que lhe confere uma característica diferenciada.
Já as fêmeas têm uma plumagem bem parda, com tons um tanto amarelos na parte de baixo do bico.
É bastante comum ser confundido com o Coleiro, mas também é conhecido popularmente em diferentes regiões do país como:
Estrelinha;
Bigode;
Bigodeiro;
Papa-Capim;
Bigorrilho;
Cigarrinha.
O bigodinho tem o nome cientifico é Sporophila Lineola e é pertencente família Thraupidae.
Por sua vez, o seu nome científico vem do grego sporos que significa semente. Já philos também é do grego que representa que gosta e amigo. Em contrapartida, lineola ou línea que vem do latim significa diminutivo de linha e pequena linha. Ou seja, o nome científico do bigode significa pássaro com pequena linha que gosta de sementes ou também papa-capim com pequena linha.
Uma questão importante sobre a criação dessa ave é que ela só pode ser feita com a autorização devida do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Bigodinho
Onde vive o Bigodinho?
Este pássaro é nativo do clima tropical do Brasil, tendo a possibilidade de ser visto no país todo, basicamente. As únicas exceções são o Acre, o Rio Grande do Sul e Rondônia.
Por ser uma ave de instinto migratório, quando ocorre o inverno na região do sul, ela alça voo para o Nordeste e Amazônia do país.
O bigode aparece no Paraná e no Espírito Santo no mês de dezembro, com o intuito de formar seu ninho para reprodução e depois o animal some entre o mês de março e o mês de abril.
Na parte leste do Piauí e do Maranhão surge somente do mês de maio adiante. Já em Minas Gerais, na região Sul, só aparece no mês de novembro e desaparece em abril.
O Bigodinho pode ser visto em outros países sul-americanos também, como:
Colômbia;
Venezuela;
Equador;
Guianas;
Peru;
Bolívia.
Esta espécie costuma habitar locais como os campos mais abertos, plantações, área com gramíneas bem altas, clareira arbustiva e borda de capoeira, especialmente que estão próximos de água.
Características
Os Bigodinhos não vivem em bando, mas sim aos pares.
No entanto, em algumas ocasiões, salvo em épocas reprodutivas, podem juntar-se aos demais. Outras de suas características são:
A marcação do preto de sua plumagem com as partes mais clarinhas é marcante;
No alto das cabeças das aves há uma espécie de estria de cor branca;
O bico dele é bem pequeno e da cor preta;
A cabeça apresenta-se com leve volume;
As caudas mostram-se bem longa;
A íris do pássaro é escurecida;
Seu tarso apresenta-se acinzentado.
O pássaro mede, em média, entre 10 a11 centímetros de comprimento. Já o peso está entre 7,5 a 12 gramas;
Até o momento, não é conhecimento ou foi catalogado subespécie;
Gosta de milho triturado como quirera;
Para descansar, tem o hábito frequente de formar bandos, quando não estão em período reprodutivo, com animais da mesma espécie ou papa-capins;
Preferem subir nos pendões de gramíneas para garantir seu alimento e, dessa forma, poder comer, por exemplo, as suas sementes.
Quanto tempo vive um Bigodinho?
A espécie do Bigodinho, quando bem cuidada e em condições propícias, pode viver por aproximadamente 30 anos em cativeiro.
Como criar um Bigodinho?
Por se tratar de um animal silvestre é essencial ter autorização de órgãos ambientes como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBA).
Reprodução
O Bigodinho não se mostra difícil de reproduzir, quer seja em gaiolas ou viveiros.·.
Já estando livre pela natureza, a ave se reproduz entre os meses de setembro até janeiro, tal como grande parte de outras espécies.
O macho demarca e protege seu território, ao passo que a fêmea confecciona seu ninho.
Por sua vez, o macho é responsável por levar alimentação a fêmea e os filhotes. Em contrapartida, a fêmea cabe realizar todas as atividades referentes à reprodução.
Em princípio, deve-se deixar à fêmea e o macho separados, mas próximos ou fazendo uso da divisão de gaiola criadeira. Assim, o macho cantará para a fêmea, de forma que ela o aceitará aos poucos.
É necessário adquirir um ninho no formato de taça, deixando o material dentro da gaiola, como raízes de capins secos e fibras de coco. Desta forma, a fêmea deixará seu “berço” como quiser.
Alimentação
A ração oferecida precisa ser bastante balanceada. No mercado, hoje em dia, existe uma infinidade de composições e marcas, também com variados preços.
As rações específicas para esse tipo de ave é basicamente a mistura das sementes, como:
Alpistes;
Senhas;
Diversos tipos do painço;
Etc.
Verduras como couve, almeirão e chicória, podem integrar a dieta do Bigodinho. Outro tipo de alimento que ele gosta muito é de jiló e milhos triturados.
Média de preço
Uma ave dessa espécie chega a custar, em média, de R$ 800,00 a R$ 1.000,00. Vale lembrar que para uma criação legalizada é preciso autorização certificada do Ibama.
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