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š¤ š Os Cowboys da Bruzundangaš«
š¤ š Os Cowboys do Velho Oeste Americano e os Cowboys da Bruzundangaš«
Cowboy (e as formas aportuguesadas caubĆ³i e cobĆ³i[1]), boiadeiro ou vaqueiro Ć© a pessoa, que montada a cavalo, Ć© encarregada de conduzir a boiada de um local a outro.
No Brasil os termos utilizados para o encarregado de conduzir a boiada Ć© boiadeiro ou vaqueiro, mas tambĆ©m se consolidou a utilizaĆ§Ć£o do termo "cowboy" devido a estrutura da indĆŗstria cinematogrĆ”fica dos Estados Unidos. Em Portugal o termo oficial para designar cowboy Ć© vaqueiro ou campino (respectivamente o homem encarregado de tratar de vacas mansas e das vacas bravas), embora tambĆ©m se use o termo "cowboy", mas com o sentido de se referir a um homem que galopa a cavalo combatendo os Ćndios. A expressĆ£o ganhou um sentido mais geral devido ao gĆ©nero cinematogrĆ”fico e literĆ”rio sobre o Velho Oeste (western) passando a referir-se Ć s personagens desse tipo de obra artĆstica.
Apareceram os primeiros cowboys no fim do sƩculo XVIII, quando os estadunidenses venceram os ingleses e passaram a ser independentes. Muitos puritanos foram viver para os Estados Unidos, situando-se muito no Velho Oeste, o que gerou os atuais e famosos "homens do gado".
Adaptaram-se ao clima do Texas e adotaram um traje tĆpico em meados do sĆ©culo XIX:
Botas altas de couro
CalƧas largas em baixo, por vezes enfeitadas
Camisa
Colete
e o famoso chapƩu "borsalino" que na altura se chamava "cowhat"
Os indicadores nacionais de violĆŖncia vĆŖm sendo sistematicamente utilizados para fundamentar as opiniƵes a respeito da revogaĆ§Ć£o do Estatuto do Desarmamento, proposta que avanƧa no Congresso, ainda que sob forte resistĆŖncia do Governo Federal. Em uma sĆ©rie de audiĆŖncias pĆŗblicas realizadas antes da votaĆ§Ć£o do projeto na ComissĆ£o Especial que o analisou, os nĆŗmeros do Mapa da ViolĆŖncia - Ćŗnicos tidos por oficiais no paĆs - foram detalhadamente explorados, especialmente para refutar a ideia de que, com o estatuto, houve melhora do quadro geral de criminalidade.
Durante as discussƵes, mostrou-se que o comparativo direto entre os perĆodos anterior e posterior Ć lei vigente revela crescimento da taxa mĆ©dia de homicĆdios no paĆs (1,36%) e elevaĆ§Ć£o no uso de armas de fogo na prĆ”tica destes crimes (9%). Os indicadores, contudo, vĆ£o alĆ©m e tambĆ©m comprovam que, desde o estatuto, os crimes letais com arma de fogo seguem aumentando em ritmo superior ao dos cometidos com outros meios, ultrapassando, inclusive, a taxa de crescimento registrada no total de assassinatos.
O primeiro ano de vigĆŖncia do Estatuto do Desarmamento foi 2004. Nele, foram registrados no paĆs 48.374 homicĆdios, sendo 34.187 com uso de arma de fogo. Nove anos depois, em 2012 ā o mais recente integrado ao Mapa -, o Brasil registrou o recorde da sĆ©rie histĆ³rica, com 56.337 assassinatos, dos quais 40.077 com emprego de arma de fogo.
O nĆŗmero total de homicĆdios no paĆs, assim, aumentou 16,46% entre 2004 e 2012 (de 48.374 para 56.337) ā perĆodo integralmente sob vigĆŖncia do estatuto. JĆ” o nĆŗmero de assassinatos especificamente cometidos com arma de fogo registrou um incremento de 17,23% no mesmo perĆodo (de 34.187 para 40.077), acima, portanto, do aumento geral dos crimes de morte. Os homicĆdios cometidos com outros meios foram os que cresceram menos, saindo de 14.187 para 16.260 casos - aumento de 14,61%.
NĆ£o Ć©, portanto, apenas no comparativo com o perĆodo a ele anterior que o Estatuto do Desarmamento se mostra ineficaz para conter a criminalidade nacional. Os registros limitados ao perĆodo de sua vigĆŖncia tambĆ©m sĆ£o claros ao evidenciar que, com ele, nĆ£o houve a mais Ćnfima contenĆ§Ć£o na evoluĆ§Ć£o do uso de armas de fogo para a prĆ”tica de crimes letais. A drĆ”stica restriĆ§Ć£o legal Ć circulaĆ§Ć£o de armas nĆ£o conseguiu nem mesmo estabilizar estatisticamente seu uso criminal, o que, caso ocorresse, resultaria num crescimento das mortes com arma de fogo no mesmo ritmo do total de homicĆdios.
Sem sequer atingir aquele que seria seu objetivo primĆ”rio ā conter o uso criminoso de armas de fogo -, ao estatuto, por Ć³bvio, nĆ£o pode ser atribuĆdo qualquer impacto numa eventual reduĆ§Ć£o global do quantitativo de homicĆdios (que sequer existiu), especialmente porque a maior retraĆ§Ć£o nos meios letais vem ocorrendo, exatamente, naqueles sobre os quais essa lei nĆ£o exerce qualquer influĆŖncia.
Sob o prisma ideolĆ³gico, Ć© legĆtimo que as opiniƵes sobre um assunto se ponham em diametral divergĆŖncia. Entretanto, nĆŗmeros sĆ£o indicadores objetivos, e quando por eles Ć© demonstrada uma realidade feia, nĆ£o adianta filosofar sobre a beleza para mudĆ”-la. Nosso quadro criminal Ć© crĆtico e o Estatuto do Desarmamento nĆ£o vem contribuindo para melhorĆ”-lo.
https://www.youtube.com/watch?v=6EN-XwqOT0w&t=326s
https://www.youtube.com/channel/UCUfxZm8tOJDJ_aVyKc7nlrw/videos
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