Putin é um grande fracasso como estrategista

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Como todos sabemos, a guerra na Ucrânia vai de mal a pior para a Rússia, com perdas pesadas em vidas de soldados e materiais, como tanques, aviões, helicópteros e até mesmo navios. Mas quando analisamos certos detalhes da guerra a coisa fica ainda pior, mostrando o quão Putin nada mais é que um mafioso se achando um grande estrategista militar. Primeiramente, a Rússia claramente não tem capacidade logística de manter tal conflito, pois deixar faltar combustível para os veículos e ainda comida para seus soldados para invadir um país vizinho ao seu é algo inacreditável. Sendo impossível se alegar inexperiência do exército Russo, vez que, mesmo após o fim da URSS, a Rússia já se envolveu em inúmeros conflitos, como a invasão da Chechênia, a invasão da Geórgia, o suporte que deram para o ditador Sírio Bashar Al Assad contra o Estado Islâmico e os demais rebeldes contra seu regime, além, é claro, do próprio conflito na Ucrânia. Um ponto que tem chamado bastante a atenção é a quantidade avassaladora de veículos, especialmente tanques e veículos de combate de infantaria, destruídos pelas forças Ucranianas. Tal fato também pode ser atribuído à arrogância e à estupidez de Putin ao “modernizar” veículos da época da guerra fria, mas não contra a principal ameaça que eles iriam enfrentar na Ucrânia, que eram os mísseis antitanque que atacam por cima. Sempre a blindagem de um tanque, que normalmente é chamado de MBT, é mais forte na frente do veículo, pois justamente é onde se espera que ele será mais atingido por disparos inimigos. Já a blindagem lateral – e especialmente a do topo da torre do veículo – é sempre bem mais fraca. Apenas para se ter uma ideia dessa diferença blindagem, a frontal de um T72B3, que é o MBT que está sendo mais usado pela Rússia na invasão, é algo em torno de 1100mm, ou seja, como se ela fosse equivalente a aproximadamente 1 metro e 10 cm de aço. Já o topo de sua torre é consideravelmente mais fraca, com algumas áreas tendo apenas 50mm, ou 5cm de espessura, sendo claramente uma área muito mais vulnerável a ataques.